Embora considerado por alguns ave típica do Rio Grande do Sul, o quero-quero ocorre em todo o Brasil, mesmo ao Norte do Equador e também na Austrália. É ave típica do campo e aprecia terrenos abertos e úmidos, o que não impede que seja vista próximo ao centro de Lagoa Vermelha. Na av. Presidente Vargas, junto à esquina com a rua Dr. Jorge Moojen, há um amplo terreno baldio onde já vimos diversos quero-queros.
O quero-quero mede 35 cm e exibe plumagem de cores branca, preta e cinzenta, com um penacho bem visível na cabeça. Muito mais conhecido que sua forma é o seu canto, facilmente reconhecível, que pode ser ouvido a grande distância e do qual derivam alguns de seus diversos nomes: quero-quero, téu-téu, tetéu e terém-terém. Mostra um esporão alaranjado na asa, usado para defesa.
É visto em todo o nosso Estado e em todas as épocas do ano e tem algumas características marcantes: nunca é visto empoleirado, apenas no ar ou no chão. Quando alguém se aproxima do seu ninho, mostra-se agressivo e tenta expulsar o invasor, mesmo que seja o Homem, dando vôos rasantes. Seu ninho é feito no chão, em campo aberto e sem proteção. A fêmea costuma pôr três ou quatro ovos, na primavera.
Além dos nomes citados, recebe também os de gaivota-preta, espanta-boiada e chiqueira.
(imagem do Quero-Quero enviada gentilmente por Luciane Sturm)